A sinalização pelo Federal Reserve de nova altas da taxa de juros nos EUA ajudaram a derrubar as commodities de uma forma geral nesta semana, com perdas que passaram de 2% – tanto no brent, quanto no WTI – ou de 4% no algão negociado na Bolsa de Nova York. No café, baixas na casa de 3%.
“Uma semana complicada e como estamos em uma semana importante de muita venda, com o produtor brasileiro fazendo caixa de soja para pagar dívidas, tivemos também forte queda nos prêmios, chegaram ir a 230 negativo no pico da semana, um dos mais baixos em mais de 20 anos Isso acaba afetando as cotações no interior”, destaca Vlamir Brandanlizze.
O analista destacou ainda que apesar da alta do dólar na semana, ainda assim os preços no Brasil não conseguiram se sustentar devido aos fatores externos e pressão dos prêmios.
“Perdeu os US$ 15 lá em Chicago, é um quadro de pressão, desfavorável para a soja em pleno momento que o produtor precisa fazer caixa para pagar dívida em abril e dívida em maio”, complementa.
Além disso, ressaltou que o mercado também segue monitorando o avanço do plantio nos Estados Unidos, que está fluindo bem de acordo com os relatos internacionais.
Fonte: https://www.avisite.com.br/produtor-de-soja-tem-semana-desfavoravel-com-baixas/
]]>Com o BREXIT, a União Europeia e o Reino Unido estabeleceram um acordo inicial de distribuição das cotas tarifárias (com tarifas diferenciadas) existentes para vendas de carne de aves, que indicava à ilha britânica uma cota total de 79,9 toneladas anuais de carne de frango.
Após longa e detalhada negociação conduzida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, com o apoio do Ministério da Agricultura e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume das cotas tarifárias foi expandido para 96,5 mil toneladas anuais – um incremento de 16,6 mil toneladas anuais.
“A divisão inicial não condizia com a realidade de mercado. Agora, as cotas para o Reino Unido foram expandidas em praticamente todas as linhas tarifárias Os destaques foram frango cozido e frango salgado. Deveremos já ver resultados positivos em nossas exportações a partir de julho, quando a cota entrará em vigor”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.
Segundo o presidente da ABPA, Ricardo Santin, estas alterações deverão gerar uma receita adicional de mais de US$ 60 milhões nas vendas dos produtos avícolas para o Reino Unido.
“Foi uma importante conquista do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Agricultura, que deverá gerar impactos positivos relevantes no saldo geral dos embarques avícolas do país ainda este ano, além de consolidar o Brasil como grande parceiro no fornecimento de produtos avícolas para o mercado britânico”, avalia Santin.
Fonte: https://www.avisite.com.br/reino-unido-aumenta-cotas-para-importacao-de-carne-de-aves-do-brasil/
]]>Não escapa, porém, que as importações sul-africanas tiveram pouca agregação de valor. Pois enquanto o volume recebido representou 8% do total exportado pelo Brasil no trimestre, a receita cambial decorrente correspondeu a menos de 3% da receita total. Quase o mesmo é observado, por exemplo, em relação às Filipinas (6º maior importador), cujo volume representou 4,23% do total e a receita apenas 1,90%.
Chama a atenção, também, o aumento de, praticamente, 70% da Arábia Saudita. Mas como o produto destinado aos Emirados Árabes Unidos teve queda superior a 20%, tudo indica que mudou apenas a porta de entrada da carne de frango brasileira. De toda forma o volume total destinado a esses dois importadores aumentou perto de 8%, gerando receita 18% superior.
Porém, o avanço mais significativo continua sendo o do Iraque, pois o volume e a receita do produto a ele destinado registra aumento não muito distante dos 500%, índice que faz as importações iraquianas ascenderem, em volume, da 26ª para a 9ª posição.
Um tanto frustrantes, no período, as exportações destinadas ao México, que permaneceram estáveis, registrando aumento de apenas 1%. Pior, no caso, a retração no preço médio do produto destinado ao mercado mexicano. Daí uma redução (de pouco mais de 11%) na receita cambial decorrente.
Fonte: https://www.avisite.com.br/carne-de-frango-china-e-africa-do-sul-lideraram-as-importacoes-do-primeiro-trimestre-de-2023/
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